quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Visitando New York!!

Quem planeja visitar New York, aqui vai um post muito interessante do OiToronto.


New York, New York

Um dos atrativos que fazem muitos jovens brasileiros escolherem Toronto para estudar inglês é a proximidade com os Estados Unidos, sobretudo com Nova Iorque. Uma vez aqui, a chance de conhecer a maior cidade norte-americana e, como dizem por aí, a capital do mundo, se torna uma possibilidade real. A distância que separa as duas cidades é bem menor que suas diferenças gritantes (sotaque, organização, etc…): uma hora e meia voando e, pronto, você está na cidade berço de grandes produções cinematográficas e também de grandes tragédias. O OiToronto esteve mês passado em Nova Iorque e preparou um guia para orientar quem deseja se aventurar por lá. Confira.
http://www.flickr.com/photos/kaysha/

Visto

Apesar de serem cidades quase vizinhas, a maior distância entre Toronto e Nova Iorque tem outra razão: o tal do visto norte-americano. Se você não o tirou enquanto morava no Brasil, prepare-se para ter um trabalho extra e, inclusive, a possibilidade de não obtê-lo. Isso porque as autoridades norte-americanas exigem que você prove renda e vínculo no Canadá, da mesma forma que faria se aplicasse no Brasil. E em inglês.
O primeiro passo é preencher o documento DS160, disponível no sitehttps://ceac.state.gov/genniv. Ainda online, você deverá pagar o valor de US$140, fazer o upload de uma foto 5×7, responder às perguntas do formulário, e proceder com o agendamento da entrevista. No dia programado, compareça ao consulado com o seu passaporte e todo e qualquer documento que prove renda e vínculo com o Canadá.
Caso você já tenha o visto norte-americano e apenas uma entrada para o Canadá, não se preocupe. Graças a um acordo entre os dois países, quem possui visto de única entrada canadense e visto válido norte-americano pode entrar e sair dos dois territórios quantas vezes quiser.

Passagens

Com o visto em mãos (ufa!) é a vez de se preocupar com um meio de chegar até lá. De avião, a Porter tem voos a partir C$180 o trecho. O inconveniente, no entanto, é que eles são operados para o aeroporto de Newark, cidade próxima ligada à Nova Iorque a cada hora por shuttle buses (coloque aí um custo adicional em torno dos US$20 e mais algumas poucas horas de viagem). A Air Canada faz o trecho Toronto-La Guardia, o único aeroporto dentro da ilha de Manhattan, por C$400, ida e volta, com taxas. Outra opção é ônibus. A empresa MegaBus tem passagens à C$45 o trecho. A viagem, no entanto, chega a durar até 11h. O conveniente é que alguns ônibus têm wifi.

Dinheiro

Dólar canadense é aceito facilmente em qualquer estabelecimento na cidade, na cotação um por um. Correntistas do TD Bank podem sacar dinheiro sem pagar taxa em qualquer agência do banco (são várias espalhadas pela cidade), mas não são autorizados a visualizar saldos, extratos ou fazer transferência. Evite usar as máquinas ATM. Por um saque de US$200, por exemplo, elas chegam a tarifar US$14. Use cash ou cartão de crédito. O câmbio está em nosso favor.

Hospedagem

Nova Iorque é uma das cidades mais caras do mundo e, se você quer economizar algum dinheiro, a boa pedida são os albergues. Há vários espalhados pela cidade. Opte por aqueles localizados em Manhattan e perto de uma estação de metrô. Isso fará com que você otimize o seu tempo. A rede Jazz Hostel é uma boa pedida e está em quatro localidades diferentes na cidade com diárias a partir de US$30 (um achado em se tratando de Nova Iorque). Por isso, é sempre difícil conseguir quartos disponíveis. Fique sempre de olho no site.

Transporte

Em geral, os pontos turísticos mais famosos, como a Times Square, estão localizados perto de estações de metrô e no que os americanos chamam de midtown, ou seja, meio da cidade, ou em downtown, o que vem abaixo disso, como o charmoso bairro do Soho, a pequena Itália, China Town, Wall Street e, mais afundo, a Estátua da Liberdade – atualmente, ela está fechada para reforma; portanto, visitas internas não estão sendo permitidas). Por isso, vale a pena comprar o CityPass semanal (US$29), que te dá direito a viagens ilimitadas de metrô. Diferente de Toronto, ônibus não estão incluídos nesse tipo de passe. A tarifa única, por viagem, é de US$2,50.

Onde comer

Dois locais para, definitivamente, colocar no roteiro. O primeiro é o restaurante Olive Garden (2 Times Square, New York), com pratos saborosos, preços super acessíveis (apenas la carte, a partir de US$35) e uma vista privilegiada da Times Square. A experiência fica mais emocionante no jantar. É uma boa pedida também para quem quer apenas tomar um bom drink. O segundo é uma boa sugestão para quem quer almoçar bem, com estilo, e pagando um preço que não dói no bolso. O bistrô Les Amis (180 Spring St), localizado no charmoso bairro do Soho, tem comida saborosa e é convidativo. Preços a partir de US$14. Experimente o Chicken Paillard e você vai passar a indicar o charmoso bistrot também aos amigos.

Compras

Não estranhe se encontrar milhares de brasileiros com sacolas enormes pela cidade. Nosso povo é conhecido pelos new yorkers como gastadores. E, por isso, somos muito bem tratados em qualquer loja por lá (sabem como é…). Para quem quer comprar roupas de marca, acessórios, objetos, e pagar preços que chegam a ser irrisórios, a dica é a Century21 (22 Cortlandt Street). Eletrônicos não chegam a ser tão mais baratos que em Toronto, mas ainda assim é possível encontrar alguma barganha. A dica é a BestBuy, que pode ser encontrada em cada esquina.

O que não deixar de fazer

  • - Caminhar pelo Central Park e contemplar a vista, enquanto come um hot dog;
  • - Curtir uma balada no Chelsea e no The Bronx (vale pela a experiência!);
  • - Ir a New Jersey para conhecer Manhattan fora de… Manhattan;
  • - Assistir a um espetáculo na Times Square (Mamma Mia é uma boa opção)
  • - Fazer amizade com um new yorker. Eles poderão te dar boas dicas;
  • - Ir ao Ground Zero. Embora esteja fechado para visitas, vale a pena ver a movimentação de Wall Street e a reconstrução das torres gêmeas;
  • - Pegar táxi para se locomover. Eles são baratos. O problema é a comunicação com os taxistas. Muitos deles nem falam inglês;
  • - Curtir uma balada até o dia amanhecer. Em Nova Iorque, a noite costuma terminar por volta das 5am;
  • - Subir ao Empire State;
  • - Ouvir New York, New York, de Frank Sinatra, enquanto faz tudo isso aí em cima. É inspirador.

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